Apresentação

O teatro constitui uma parte relevante dos projetos de inovação do Agrupamento de Escolas Azambuja, já presente no próprio Projeto de Intervenção da Diretora e no Projeto Educativo do AE "De todos, com todos, para todos" tanto ao nível das atividades curriculares/ extracurriculares como nas ofertas de Educação Artística e Tecnológica do 3º ciclo de forma a proporcionar uma educação inclusiva alinhada com o Decreto-Lei n.º54/2018, de 6 de junho e com o desenvolvimento curricular da lecionação de Cidadania e Desenvolvimento, nas vertentes de planeamento e metodologias de aprendizagem significativas, segundo o Decreto-Lei n.º55/2018, de 6 de junho. Para que o ensino e as práticas pedagógicas possam acompanhar a evolução crescente na sociedade, é desejável que os professores, formadores e educadores sejam cada vez mais inclusivos, criativos e versáteis, dotados de autonomia e iniciativa para enfrentarem e resolverem problemas.

Destinatários

Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira. 

Objetivos

Com esta oficina, através de exercícios no âmbito do teatro circunscritos à pedagogia da formação de professores/educadores e da partilha de experiências, pretende-se levar o formando a: - Sentir-se seguro na prática de ensino na forma como se expressa e se expõe. - Sentir-se mais capacitado para explorar, nas suas aulas, atividades experimentais e/ou laboratoriais ligadas às práticas dramáticas que visem promover a motivação, a criatividade e o sucesso dos alunos; - Construir/elaborar um conjunto de atividades experimentais integradas no currículo, a implementar na sala de aula e/ou fora desta. - Refletir conjuntamente acerca das contribuições da experiência dramática para a aprendizagem do aluno em sala de aula ou fora desta. - Trabalhar de forma colaborativa na produção de materiais pedagógicos. - Partilhar ideias e experiências de ensino e aprendizagem.

Conteúdos

De de forma a proporcionar uma educação inclusiva e alinhada com o Decreto-Lei n.º54/2018, de 6 de junho e com o desenvolvimento curricular de Educação Artística e Tecnológica e a lecionação de Cidadania e Desenvolvimento, nas vertentes de planeamento e realização de práticas metodológicas significativas, apresentam-se os conteúdos: Vertente Experimental: - Segurança e Autoconhecimento - Concentração, Memória e Foco - A psicologia do Eu - Carisma - A psicologia da troca de papéis - O Eu e o Grupo - Improvisação Vertente técnica: - Expressão Vocal - Expressão Corporal Vertente Teórica - O Teatro como ferramenta Pedagógica - Aplicação de exercícios dramáticos a diferentes matérias em contexto de sala de aulas - Troca de experiências Vertente Prática: - Elaboração do plano de trabalho para cada formando na sua especificidade. - Monotorização e avaliação dos diferentes projetos. - Discussão dos mesmos

Metodologias

O modo presencial passa por uma vertente experiencial onde serão propostos exercícios de teatro incidindo na temática dos pontos previstos nos conteúdos da ação onde os formandos experienciarão os exercícios propostos. Numa vertente teórica, na sistematização das práticas dramáticas como veículo pedagógico para a prática do ensino. Os formandos deverão conceber um plano de trabalho conciliando as práticas pedagógicas apreendidas nesta oficina com o programa curricular no qual se inserem. No decorrer das sessões, serão abertos espaços para análise e debate dos conteúdos a abordar, incidindo, sobretudo, na exploração e construção de materiais e/ou procedimentos com vista à aplicação com os alunos (dentro e/ou fora da sala de aula) e posterior reflexão em grande grupo, com o propósito de introduzir reajustamentos tendo em vista novas aplicações. Por fim, decorrerá a presentação dos projetos depois de aplicados em sala de aula.

Avaliação

De acordo com os artigos nºs 5 e 6 do RJFC – DL 22/2014, de 11 de fevereiro e o artigo 4.º do Despacho 4595/2015, de 6 de maio, a avaliação dos formandos é expressa numa classificação quantitativa na escala de 1 a 10 valores, de acordo com as menções definidas no ponto 6 do mesmo diploma e é atribuída com base nos indicadores abaixo apresentados e respetiva ponderação: - Pontualidade e Participação nas atividades e tarefas das sessões – 40% - Relatório de implementação/projeto/programação e Relatório Crítico – 60%

Bibliografia

- Manual Saúde e técnica Vocal – Autora: Rita Fucci Amato – Teoria e prática da Voz para professores, Artistas e comunicadores - 2017 - Boal, Auguston - Jogos para Atores e Não-Atores. Civilização Brasileira, 7a Edição, Rio de Janeiro 2005; - Moreno, J.L. - Fundamentos de Psicodrama. Tradução de Álvaro Cabral. São Paulo, Cultrix, 1987; - Rancière, Jacques, O Espectador Emancipado. Tradução de José Lima. Orfeu Negro - 1.a edição portuguesa, Lisboa 2010; - Vasques, Eugénia e Mota, João, O Pedagogo Teatral (Metodologia e Criação), Lisboa, Colibri/IPL, 2006.

Anexo(s)

Formador

Magda Dimas Fernandes

Cronograma