Aqui sou eu que mando (às vezes) pouco!: como produzir mudanças nos comportamentos turma T1
Apresentação
Uma das dificuldades profissionais transversalmente sentidas por profissionais de educação (docentes e não-docentes) é na gestão de relações com alunos e encarregados de educação. Entre aqueles, é consensual que os desafios à relação inter pessoal e pedagógica são crescents de ano letivo para ano letivo. Estão em causa questões comportamentais e comunicacionais. Os docentes têm profissões de risco (OIT, 1981). Na perspetiva da saúde, sabe-se que as pessoas com profissões de risco devem ser mais atentas e cuidadosas na mitigação de fatores de risco e possuir mais autoconhecimento e competências para a promoção de fatores de proteção. O bem-estar geral subjetivo desta profissão, pela literature científica que conhecemos, sugere-nos que está amplamente ligado à satisfação professional e esta à saúde física e psicológica dos profissionais. O absentismo professional e os mal-estares (biofisiológicos, psicológicos e sociais) são realidades aferidas (Pereira da Silva, 2006; Ramos, 2009; Reis, 2016). Acredita-se que o investimento na estima da saúde mental de professors e auxiliaries de ação educative influenciará o seu bem-estar e a sua satisfação professional e, consequentemente, fomentará a Escola como um lugar de Ensino-aprendizagem e de relações interpessoais mais saudável.
Destinatários
Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico e Professores do Ensino Especial
Releva
Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico e Professores do Ensino Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.
Objetivos
Este curso tem por objetivo geral favorecer dinâmicas relacionais empáticas e assertivas. Como objetivos específicos, o curso propõe-se a: sensibilizar para a relevância do espaço da dinâmica relacional no contexto escolar; desenvolver competências relacionais; promover a autorreflexão; potenciar o autoconhecimento; incentivar a mudança comportamental orientada.
Conteúdos
Cumprindo a carga horária total de 15 horas do curso proposto, estão programadas 7 sessões teórico-práticas, das quais: 6 sessões de 2 horas cada e 1 sessão de 3 horas. Será um curso estritamente presencial centrado nos seguintes temas: 1- Mudança de comportamentos 2- Ética 3- Escuta ativa 4- Empatia 5- Comunicação 6- Relações empáticas e assertivas 7- Plano de investimento As 15 horas do curso serão distribuídas do seguinte modo (temas e horas): sessão 1 | com o tema apresentações e introdução ao curso e aos temas do curso «Aqui sou eu que mando (às vezes) pouco!: como produzir mudanças nos comportamentos dos outros», com a duração de 2 horas (presencial) sessão 2 | com o tema ética: teoria e prática com a duração de 2 horas (presencial) sessão 3| com o tema escuta ativa: teoria e prática com a duração de 2 horas (presencial) sessão 4 | com o tema empatia: teoria e prática com a duração de 2 horas (presencial) sessão 5 | com o tema comunicação: teoria e prática com a duração de 2 horas (presencial) sessão 6 | com o tema relações empáticas e assertivas: teoria e prática com a duração de 2 horas (presencial) sessão 7 | com o tema a mudança: Apresentação do plano de investimento. Reflexão conjunta sobre a ação, com a duração de 3 horas (presencial)
Metodologias
Metodologia será de exposição teórica seguida de prática com simulação de casos reais e reflexão individual e conjunta.
Avaliação
Os formandos serão avaliados pelo seu envolvimento e participação (20%), realização das tarefas propostas (70%) e apresentação e defesa do trabalho final (10%). As tarefas e trabalhos realizados serão avaliados na sua adequação ao contexto e pertinência pedagógica.
Bibliografia
1- Organização Internacional para o Trabalho (1981). Relatório O emprego e as condições de trabalho do professor. Genebra, Suíça: ONU.2- Pereira da Silva, M.E. (2006). Burnout: Porque sofrem os professores?. Estudos e Pesquisas em Psicologia, ano 6, n.º1, 1º semestre. Brasil, Rio de Janeiro: UERJ.3- Ramos, S.I.V. (2009). (In)satisfação e stress docente. Coimbra: Universidade de Coimbra. Disponível em: https://hdl.handle.net/10316/85224- Reis, S.B. (2016). Dissertação de Mestrado Integrado em Psicologia, com o título Stress e esgotamento em professores: Importância dos processos de avaliação cognitiva. Braga: Universidade do Minho, CIPsi.
Formador
Inês Botelho Moniz de Assunção Henriques
Cronograma
| Sessão | Data | Horário | Duração | Tipo de sessão |
| 1 | 04-02-2026 (Quarta-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Presencial |
| 2 | 11-02-2026 (Quarta-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Presencial |
| 3 | 18-02-2026 (Quarta-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Presencial |
| 4 | 25-02-2026 (Quarta-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Presencial |
| 5 | 04-03-2026 (Quarta-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Presencial |